domingo, 29 de agosto de 2010

Consequências



Ahh, a loucura, melhor companheira do delírio e de toda forma de aventuras que se possa fazer (partindo do pressuposto que quando perdemos nossa noção do que é certo e errado é uma aventura). Mas de todo modo, coolocamo-nos em uma situação que não se pode prever os resultados, mas, antes disso, as consequências de nossos atos.

Segundo as velhas leis naturais da física, toda ação tem uma reação como resposta, poderiamos dizer que isso é um efeito direto. Mas, seja esse efeito momentâneo, instantâneo ou a longo prazo, ele acaba vindo. Isso pode não ser bom, principalmente, quando agimos sem pensar. A questão é, temos como justificar o fato de perdermos a cabeça ou o auto-controle em relação às nossas atitudes, seja isso pelo aflorar de sentimentos no momento, ou por outros modos?

Talvez sim, talvez não. Tudo poderia, simplismente, depender da gravidade de nossos atos ou de quem atingirmos. Esquecer algo, aceitável; mas magoar  um amigo, ou alguem importante, já mostra o tamanho de nosso problema. Quando não somos torturados pela consciência, que pesa sobre nós até conseguirmos uma forma de perdão do outro, ou às vezes, nossa mesmo; pode existir o sentimento de mágoa, que como a cicatriz de uma machucado, deixa suas marcas.

Infelizmente, não temos muitas opções quanto a tudo isso. Podemos conviver com o fato de errarmos e reconhecer nossas faltas, em busca de qualquer forma de redenção, ou aguentar a vergonha de agir sem pensar e criar apenas mais feridas. Mas nunca é tarde de mais para erguer a cabeça e olhar para frente, deixar o passado para trás, reconhecendo os próprios erros, e se motivando a não cometê-los mais. 

Temos uma grande capacidade criadora, capaz de mudarmos o que está a nossa volta e a nós mesmos, basta-nos apenas saber utilizá-la da melhor forma. ^^

domingo, 15 de agosto de 2010

Sonhos...



O que nossos sonhos de fato representam? Todas as noites, incontavelmente eles assombram ou brincam com nosso subconsciente, sem que, as vezes, nem ao menos possamos perceber isso. Tirando o pesar que ter pesadelos, que, teoricamente, seriam os sonhos ruins, os nossos "sonhos bons" ou memos "indiferentes" ao prazer que possam nos proporcionar, tem algum significado?

Talvez isso fuja de nossa proposta reflexiva, mas isso se faz necessário. Tenho pensado muito no que se passa em minhas noites de sono, e talvez seja necessário tirar certas conclusões sobre isso.

Constantemente tentamos interpretar ou simplesmente visualizar na realidade o que se passa em nosso imaginário, principalmente quando acabamos de acordar. A medida que se passa o tempo, vamos esquecendo as situações passamos no mundo onírico, mas e quanto aquelas que parecem atrelar a nossas mentes? Que insistem em vir a tona? Será que podemos dar algum significado à elas?

Há quem diga que os sonhos acontecem. Para os mais otimistas, sonhar e criar projetos para o futuro fazem parte da vida de todos. E ter sonhos é bom. Mas quando aquilo que não esperamos parece estar perto de acontecer? Será que nossos sonhos possam ser sinais que nosso próprio inconsciente cria para nos alertar sobre o modo como podemos agir?

Por experiência própria, já tive sonhos que me serviram várias vezes de alerta, relacionado com as coisas que mais me preocupava na época, ou relacionado com alguns de meus medos. Mas agora já não consigo saber bem o que cada queria dizer. Nisso, lanço mais uma: São uma forma de expressão do que sentimos?
Provavel que isto esteja um pouco mais viajado do que eu queria, mas o que são nossos sonhos? Coisas que constantemente nos fascinam, mechem com a gente. Tanto avivam nossos medos e despertam nossa adrenalina, como criam noites tranquilas de prazeroso descanso.

Depois de tudo isso, o que será que vamos sonhar? ^^

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Grito, de medo...


Bom, essa é a a representação abstrata do que seria "O Grito" na visão Edvard Munch, um pintor norueguês. Um tanto morbido e também estranho para nossa proposta reflexiva, mas ela é capaz de expressar o que ontem me inspirou a falar de medo, depois das palavras de um amigo que acabou me motivando e mostrando um pouco de contradição da minha parte, em falar para superar medos aqui, sem que eu mesmo o faça.

Bom, tirando essa parte do faça o que eu digo, mas não o que eu faço, vamos ao que interessa. Temer o que não conhecemos é extremamente natural, desenvolver certa apatia diante de novas experiências em que nossa falta confiança torna-se apenas um obstáculo acontece com muita gente. Medo de experimentar uma nova comida, medo de encarar a adrenalina de um briquedo que rodopia no ar, medo de se declarar para pessoa amada, medo de demonstrar as emoções e se abrir para as pessoas, entre várias outras formas.

Podemos temer ainda aquilo que nem existe, temer por antecipação: temer sair de casa para evitar que alogo aconteça, temer se arriscar com a chance de se decepcionar. Isso acaba um pouco por evitar que aproveitemos as coisas, que nos entregamos inteiramente ao momento. O medo acaba por criar uma barreia em nossas mentes, que acaba frustrando-nos em diversas situações. Mas, pior do que afetar nosso bem estar, ele pode afetar as pessoas à nossa volta. 

Existe possibilidades das constantes críticas, de apelidos pejorativos para quem não consegue encarar certas coisas, o que acaba por abaixar a auto-estima da pessoa (apesar de isso soar meio estranho). As pessoas acabam perdendo a fé que depositam na gente, e esse medo parece crescer e nos assombrar cada vez mais. Dessa forma, ontem fui intimado a começar a vencer um de meus medos, acho que não seria muito bom cita-lo, mas que vem me atormentando desde a infância, mas que ainda deixa seus rastros.

Com isso, convido todos a olharem para dentro de si mesmos, e tentarem entender e vencer seus próprios medos, sejam eles quais forem. Consideremos isso como um exercício a longo prazo, uma forma de nos tornarmos pessoas melhores, usando da nossa própria força de vontade e dedicação pessoal.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Tempo, o maior consumidor...



De volta a ativa depois de longas férias, inclusive aqui do blog, reflito que seria bom voltar a escrever e descobrir se consigo tirar mais proveito disso. Essa postagem estava guardada, e agora que a achei resolvi que já era hora de termina-lá. Isso leva a primeira coisa que seria bom pensar por aqui: não deixar as coisas inacabadas. Por falar nisso, essas férias me permitiram resolver e colocar muita coisa no lugar (o que está sendo muito bom particularmente, mas que depois pode ser comentado), mas ainda falta alguma coisa, vou começar por aqui.

Depois que li um livro chamado O Enigma do Quatro, cuja a crítica se dividiu entre uma ótima história, cheia de aventuras e intrigas, e um péssimo informativo de outro livro, sem gosto, numa tentativa de reproduzir Dan Brown (que nunca li nada). Bom, deixando isso de lado, o livro fala sobre pessoas que se entregaram de corpo e a alma a tentar resolver um enigma por trás de uma das primeiras obras literárias impressas. Durante a sequência dos fatos, o autor leva o leitor a pensar um pouco nessa obsessão por certas coisas, e o quanto isso pode custar a cada um.

Isso ganha mais relevância quando pensamos no tempo que temos. Ele é curto, muito. A existência humana, o período de nossas vidas, quando muito chega a pouco mais de um século. Enquanto isso, nosso planeta já tem bilhões de anos. Há coisas que temos certeza que não poderemos acompanhar, e coisas que não tivemos o poder  de presenciar, apesar de duradouras, principalmente quando se fala no que existe na natureza. Isso nos leva a pensar, se temos tão pouco tempo, porque ainda o desperdiçamos? Porque não nos entregamos aos sabores e dissabores da vida? Porque não vivemos incondicionalmente o presente que temos a cada dia?

Histórias sobre o valor do tempo existem, isso se vê ainda mais em competições, onde cada milésimo de segundo tem importância fundamental. Então, porque não valorizamos o tempo que temos? Porque não passá-lo ao lado das pessoas que tem grande importância para nós? Porque não fazer aquilo que nos dá prazer? Porque não apreciar as pequenas coisas? Deixando de lado todas as preocupações que nós impedem de tocarmos para frente nossas vidas, de continuar vivendo. De seguirmos os cursos e planos, e, principalmente, os sonhos que temos para ela.

Do original do tópico, ainda tem mais isso, parte de uma conversa que tive com uma pessoa muito especial para mim. não é bom se importar com o tempo, pelo que andei lendo e vendo, quando nos entregamos a ele, não o vemos passar e isso pode ser bom; não dá para correr contra ele, sempre que o passamos ele continua lá atrás, perseverante, no mesmo ritmo. quando nos damos conta ele já está do nosso lado, e sem forças, ele simplesmente nos passa, deixando o que somos para trás... Mas, muito aquém disso, podemos correr junto dele, sem se importar se vamos vencê-lo ou não, podemos fazer dele nosso companheiro, e assim não nos perdermos no meio da caminhada, como aconteceu na fábula do coelho e da tartaruga...

Bom, vamos aproveitar o nosso tempo, sem nos entregarmos a ele, aproveitar os momentos, as pessoas, a felicidade de cada dia, antes que "ele" apague nossas luzes, e o espetáculo de nossas vidas acabe sem aplausos. ^^