Já não vejo meus rumos, já não vejo os caminhos mais fáceis de seguir. O horizonte já parece mais longe, quase inalcansável... Enquanto nos pomos a criar as expectativas sobre o acontecerá no segundo seguinte, ao mesmo tempo, aumentamos a distância que nos separa deles. Como se diz, a expectativa é a mãe da decepção, justo o ditado, pois em grande parte das vezes descobrimos que ele acaba acontecendo...
Quando a ansiedade pelo que está por vir nos consome, temos a estranha sensação de que o tempo não passa, que as horas ficam mais longas, e nosso objetivo final, fica como uma miragem; uma forma de enganar nossa percepção para que acreditemos no que não existe. Isso soa surreal, mas infelizmente, é um fato que estamos sujeitos...
Não só a isso estamos sujeitos. As consequências de nossa insegurança e ansiedade, são a perda das coisas que nos são mais importantes, dos momentos que poderiam se tornar inesquecíveis, das pessoas que se revelam especiais e essenciais em nossas vidas. Infelizmente, não nos tornamos donos de pessoas, e senhores de momentos, de modo a torná-los eternamente nossos. Estamos sujeito às perdas, coisa natural de nossas vidas.
Pensando nisso, reflito o que me aconteceu. Fui sedento pelos meus próprios atos, minha insegurança sobre as questões mais importantes do coração, e minha ansiedade sobre o futuro. Agora colho os frutos que plantei. Mas antes de me equivocar em dizer que houve apenas perdas, tenho que exaltar a inspiração que ganhei, fruto de desvendar aos poucos uma das pessoas mais especiais que conheci. ELA me inspirou a isso, e por ela ainda viverei a aprenderei muita coisa (assim espero, é claro). Como sempre se diz, escolhemos nossos caminhos, mas não basta apenas as escolhas se não trilharmo-os.
Agora não escolho mais um caminho, vou onde o vento me levar, vou onde a vida brilhar mais, lutando pelo que acredito, pelo que sonho e pelas pessoas que me são importantes e pelas que AMO. Vou continuar caminhando e trilhando o que a vida possa oferecer,
"Sem limites para seguir..."