segunda-feira, 3 de maio de 2010

Pingos nos I's

Lembrando que devia estudar agora para as provas da Faculdade, penso que só um vestibulando sabe como um "pingo no i" pode deslanchar sua redação perfeita, se esse detalhe corriqueiro passar despercebido na escrita. Tudo conta pontos nessa vida, os detalhes então são fundamentais. Mas fugindo do lado acadêmico, colocar o pingo no I's tem um valor ainda mais importante.

Refletindo um pouco nessas férias adiantadas e improvisadas, descobri que estava muito perturbado e incomodado com o rumo que algumas coisinhas simples tomavam. Isso já vinha de algum tempo, que por pura indiferença, fora se acumulando de uma forma que, assim como as crises, iria explodir de uma forma que não seria tão agradável.

Quanto a isso, resolvi que era preciso tentar resolver a situação, e não apenas contorná-la, quando isso parecia mais fácil. Questionei, perguntei, conversei e ouvi muito. Mas acima disso, tomei minha atitude, falei o que estava guardado em mim, mesmo que soasse prejudicial, e o medo que tinha.

Ouvi palavras sinceras, e descobri que não podemos simplesmente abandonar nossos sonhos e projetos por uma simples dificuldade. Não podemos deixar de dar uma chance, de tentar fazer o que queremos ao passo do primeiro problema que surja.

Quando desistimos, é como se travassemos a nós mesmos, como se nos limitassemos com barreiras que insistimos em vigiar. Seja num desafeto, numa briga de amigos, na vergonha de falar o que se sente, quando deixamos de fazer, simplesmente nunca descobriremos o resultado. Para um exemplo prático, nunca ganha aquele que não joga e nunca vence aquele que não luta.

Para celebrar a vontade de resolver as coisas e tentar superar os medos que nos freiam em nossa caminhada, a celebre frase de Shakespeare no texto o Menestrel, deve ter algum valor:

"Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o bem que poderíamos conquistar se não fosse o medo de tentar." W.S.

2 comentários:

  1. Quando desistimos, é como se travassemos a nós mesmos, como se nos limitassemos com barreiras que insistimos em vigiar. Seja num desafeto, numa briga de amigos, na vergonha de falar o que se sente, quando deixamos de fazer, simplesmente nunca descobriremos o resultado. Para um exemplo prático, nunca ganha aquele que não joga e nunca vence aquele que não luta.

    Essa semana eu fui o exemplo prático desse parágrafo... Resolvi vencer a timidez e falei tudo! Agora é ter paciência e ver o q acontece, mas o resultado inicial foi totalmente diferente do que eu esperava, sinal de que a dúvida é mesmo uma traidora.

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  2. Quanto a isso, resolvi que era preciso tentar resolver a situação, e não apenas contorná-la, quando isso parecia mais fácil. Questionei, perguntei, conversei e ouvi muito. Mas acima disso, tomei minha atitude, falei o que estava guardado em mim, mesmo que soasse prejudicial, e o medo que tinha.

    Tentar contornar é mesmo uma tentação fortíssima, porque é muito mais fácil. Resolver pegar o boi pelos chifres é uma coisa que só as pessoas de personalidade fazem. Eu também tinha um medo bem grande, e também decidi enfrentá-lo. E pode crêr velhinho, essa é a melhor decisão.

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