sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Grito, de medo...


Bom, essa é a a representação abstrata do que seria "O Grito" na visão Edvard Munch, um pintor norueguês. Um tanto morbido e também estranho para nossa proposta reflexiva, mas ela é capaz de expressar o que ontem me inspirou a falar de medo, depois das palavras de um amigo que acabou me motivando e mostrando um pouco de contradição da minha parte, em falar para superar medos aqui, sem que eu mesmo o faça.

Bom, tirando essa parte do faça o que eu digo, mas não o que eu faço, vamos ao que interessa. Temer o que não conhecemos é extremamente natural, desenvolver certa apatia diante de novas experiências em que nossa falta confiança torna-se apenas um obstáculo acontece com muita gente. Medo de experimentar uma nova comida, medo de encarar a adrenalina de um briquedo que rodopia no ar, medo de se declarar para pessoa amada, medo de demonstrar as emoções e se abrir para as pessoas, entre várias outras formas.

Podemos temer ainda aquilo que nem existe, temer por antecipação: temer sair de casa para evitar que alogo aconteça, temer se arriscar com a chance de se decepcionar. Isso acaba um pouco por evitar que aproveitemos as coisas, que nos entregamos inteiramente ao momento. O medo acaba por criar uma barreia em nossas mentes, que acaba frustrando-nos em diversas situações. Mas, pior do que afetar nosso bem estar, ele pode afetar as pessoas à nossa volta. 

Existe possibilidades das constantes críticas, de apelidos pejorativos para quem não consegue encarar certas coisas, o que acaba por abaixar a auto-estima da pessoa (apesar de isso soar meio estranho). As pessoas acabam perdendo a fé que depositam na gente, e esse medo parece crescer e nos assombrar cada vez mais. Dessa forma, ontem fui intimado a começar a vencer um de meus medos, acho que não seria muito bom cita-lo, mas que vem me atormentando desde a infância, mas que ainda deixa seus rastros.

Com isso, convido todos a olharem para dentro de si mesmos, e tentarem entender e vencer seus próprios medos, sejam eles quais forem. Consideremos isso como um exercício a longo prazo, uma forma de nos tornarmos pessoas melhores, usando da nossa própria força de vontade e dedicação pessoal.

4 comentários:

  1. temer por antecipação... falou tudo!
    gostei mt do seu blog
    depois passa la no meu
    www.aecochata.blogspot.com

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  2. Axei mt lgl o texto, mais vc so disse da parte ruim do medo, axo que qd se fala de um assunto deve-se falar de td ke ele representa msm que seja uma pequena parte.
    O medo as vezes pode ser uma coisa mt boa, pois não deixara vc fazer alguma coisa que seria prejudicial a vc ou até msm a outras pessoa. =D

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  3. belo texto, concordo com tudo ai. Quando puder passe la no meub lgo, valeu.

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  4. O q o caboclo escreveu aí em cima é verdade. O medo também tem a face benéfica. Nos faz reconhecer certos limites, nos afasta da irresponsabilidade e aguça nosso sentido de prudência. Biologicamente, o medo é uma forma de proteção, a raça humana sobreviveu até hj devido ao medo que sentia de se ferir e morrer, esse medo fez com que inventássemos mecanismos que amenizam os ferimentos e evitam a morte.

    Outro aspecto importante do medo é o aspecto protecionista. Temos medo por aqueles que amamos, "O homem que nada teme é homem que nada ama." O medo justifica e fundamenta o cuidado e a prudência.

    É o típico caso da "justa medida". Não é saudável o medo paranóico e nem a coragem irresponsável. É necessário achar sempre o meio termo.

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