sexta-feira, 19 de março de 2010

Caindo em sí




Hoje caí em mim, e reconheço minhas misérias e minhas fraquezas. Mostro o lado humano que tanto tempo, futilmente, tentei esconder a sombra de uma alma forte o suficiente para não sofrer e, principalmente, não chorar.


Vivemos num mundo grande por demais, cuja nossa existência é infima. E, pensando sobre isso, vejo o quanto o tempo foge ao nosso controle, e não nos deparamos que segundo-a-segundo, perdemos a maior dádiva que recebemos: a Vida!

Resolvi chorar, resolvi aceitar toda a saudade que sinto de minha vidinha pacata, e reconhecer que é hora de mudar, não perder as qualidades e alguns defeitos que me caracterizam, mas tentar chegar a um ser humano melhor. Em nosso curto espetáculo no teatro da vida, não há tempo a se perder, ou ficaremos sem os sorrisos, os aplausos e as emoções da platéia.

Como dizia um Mestre por aí, "os sofrimentos e as alegrias são dádivas dos vivos", dessa forma, vamos viver, conhecer os lados ruins e saldar os lados bons, guardar as boas lembranças e fazer dos momentos eternos, e das pessoas insubistituíveis.

Parafraseando Chico Xavier:

"Embora ninguém possa mudar o seu passado... Qualquer um pode recomeçar agora e mudar o seu futuro"

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